21 Porque haverá então grande tribulação, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá.
Mateus 24:21
Segue o Exercício da Lição anterior – Lição 12 – Os Últimos Dias
Boa Prova!
Vamos estudar sobre a Grande Tribulação!
Vídeo Aula com o Prof. Alcides Marques
Quando vai começar a Grande Tribulação?
A Grande Tribulação. Um período de sofrimento e horror. Muitos pregadores hoje dizem que os fiéis serão arrebatados e as outras pessoas terão que passar por terrível sofrimento durante um período de sete anos conhecido como “A Grande Tribulação”.
Você já encontrou tudo isso na Bíblia? As palavras “arrebatados” e “grande tribulação” se encontram lá, mas não da maneira que muitas pessoas pregam hoje. Vamos considerar o ensinamento bíblico sobre a grande tribulação.
A palavra “tribulação” aparece 43 vezes na Bíblia (ARA2) e tem o sentido de sofrimento, opressão e perseguição. É usada em muitos contextos diferentes para descrever diversos tipos de agonia.
A frase “grande tribulação” se encontra apenas quatro vezes nas Escrituras (ARA2). Ao invés de elaborar uma doutrina bem definida de um período que segue o “arrebatamento” e traz angustia sobre os que ficam na terra, a Bíblia usa a expressão “grande tribulação” para descrever coisas diferentes. Considere as passagens:
Mateus 24:21 fala sobre o sofrimento que aconteceu na destruição de Jerusalém em 70 d.C. A profecia foi cumprida naquela geração (Mateus 24:34).
Atos 7:11 usa essas palavras quando cita a grande fome da época de Jacó. Os detalhes históricos se encontram em Gênesis, capítulos 41 a 46.
A grande tribulação de Apocalipse 2:2 é o castigo que Deus prometeu aos cristãos em Tiatira que toleravam a imoralidade de Jezabel.
Apocalipse 7:14 faz parte de uma visão consoladora que foi revelada a João para confortar os cristãos perseguidos. A mensagem dessa visão, e do livro no qual ela se encontra, foi escrita para assegurar os perseguidos no primeiro século que receberiam a recompensa depois do sofrimento.
Sofrimento e perseguição podem acontecer em qualquer lugar e a qualquer hora, mas nenhuma destas passagens fala de um período futuro de grande tribulação. A doutrina popular que haverá sete anos de Grande Tribulação vem da imaginação de homens hábeis em tirar versículos do seu contexto para defender suas idéias. A Bíblia não ensina tal doutrina.
Ao invés de nos preocupar com predições do arrebatamento e da Grande Tribulação, devemos nos preparar para a volta de Jesus, que virá como ladrão (2 Pedro 3:10).
– por Dennis Allan
Para Entender Mateus 24
Primeira coisa , leia atentamente Mateus Capítulo 23 a 25
Os ensinamentos de Jesus registrados em Mateus 24 são comumente aplicados de modo errado por pessoas do mundo das denominações religiosas.
As pessoas querem saber o que acontecerá no futuro. Elas não se sentem bem sabendo que há segredos que não lhes são revelados. Isto é verdadeiro, quer estejamos falando sobre se nossos empregos durarão mais um ano, quer sobre importantes matérias religiosas, tais como a segunda vinda de Cristo.
Muitas pessoas creem que Jesus nos disse quando voltaria e que os sinais dessa volta estão registrados em Mateus 24.
Será isso verdade?
Para termos um melhor entendimento do que Jesus ensinou, precisamos primeiro voltar a Mateus 23 e ver o contexto das afirmações de Jesus.
Neste capítulo, Jesus apresenta numerosas acusações contra os chefes judeus pelo seu mau uso da Lei de Deus (Mateus 23:1-32). Ele então conclui sua condenação profetizando as consequências dos erros deles (Mateus 23:33-36). Os judeus tinham matado pessoas de Deus no passado. Ainda que esta geração presente pensasse que estava acima das más ações de seus antepassados, ela era igualmente culpada. O castigo por matar pessoas de Deus recairia sobre esta mesma geração.
Esta era uma afirmação chocante para aqueles que tinham estado esperando o renascimento da nação judaica! Quando Jesus e os discípulos estavam saindo de Jerusalém, os discípulos apontavam a Jesus as glórias do templo. Jesus aproveitou esta oportunidade para realçar seu ponto.
Ele afirmou que o templo seria destruído até o ponto em que não seria deixada pedra sobre pedra. Ora, para os judeus tal destruição do templo só poderia significar o fim de Jerusalém, de sua nação e do mundo. Quando tiveram um momento em particular com Jesus, fizeram-lhe três perguntas: Quando estas coisas acontecerão? Qual será o sinal da tua volta? Qual será o sinal do fim dos tempos?
Quando lemos através dos evangelhos, somos tocados pelo fato que Jesus frequentemente responde à verdadeira questão e não à pergunta que a pessoa pensa que estava fazendo.
Sua resposta às perguntas dos discípulos não é diferente. Para os discípulos, todas as três perguntas se referiam ao mesmo evento, mas a resposta de Jesus mostra que há dois eventos indagados.
Em Mateus 24:36 – 25:46, ele aborda o tópico do fim do mundo.
A destruição de Jerusalém
Jesus adverte seus discípulos que a destruição de Jerusalém seria logo. De fato, ocorreria durante a geração deles (Mateus 23;36; 24:34).
As palavras traduzidas como “nesta geração” não se referem a uma era, mas ao povo que vivia no tempo em que Jesus estava falando. Por exemplo, em Mateus 11:16-19, Jesus censura o povo daquela geração por não ter dado atenção a João e a Jesus. Mais tarde, Jesus disse que haveria alguns daquela geração que não veriam a morte antes que o reino de Jesus fosse estabelecido (Mateus 16:28).
Os tempos que precederiam à destruição de Jerusalém seriam inusitados.
Haveria um aumento no número de guerras, fomes e terremotos (Mateus 24:6-8).
A perseguição aos discípulos também aumentaria (Mateus 24:9-13).
Estas predições têm sido apoiadas pelos historiadores do período de tempo entre 50 e 70 d. C, quando Jerusalém foi destruída.
Em acréscimo aos sinais gerais, Jesus dá aos seus discípulos sinais específicos a observar, que lhes diriam que a destruição de Jerusalém seria logo.
Antes que Jerusalém fosse destruída, o evangelho seria pregado a todo o mundo (Mateus 24:14).
Ao mundo inteiro daquela época? Sim.
Ou ao mundo inteiro de nossa época? Não.
Ou ao mundo inteiro de todas as épocas? Não.
Paulo afirmou que isto tinha sido cumprido em Colossenses 1:23.
Pouco antes da destruição, a “abominação da desolação,” que Daniel profetizou, aconteceria. Na narração de Lucas destes mesmos assuntos, Jesus disse que o exército Romano cercaria Jerusalém pouco antes da desolação (Lucas 21:20).
Josefo fala de um tirano, chamado Simão, que matou os sacerdotes “quando eles estavam em seus deveres… muitas pessoas que chegaram ali com grande zelo, vindas desde os confins da terra para oferecer sacrifícios neste célebre lugar… eles mesmos caíram diante de seus próprios sacrifícios, e aspergiram aquele altar … com seu próprio sangue; até os corpos de estrangeiros mortos foram misturados com os de seu próprio país, e os de pessoas profanas com os de sacerdotes, e o sangue de todos os tipos de carcaças de mortos ficou em lagos nos próprios pátios sagrados…” Isto aconteceu logo antes de Tito marchar sobre Jerusalém.
Estes sinais dariam a quem prestasse atenção neles bastante aviso antecipado (Mateus 24:32-33). Quando vissem os sinais, Jesus urge seus seguidores a fugirem de Jerusalém tão depressa quanto pudessem (Mateus 24:16-22).
Ele os instou a que orassem para que a hora não chegasse num tempo durante o qual a fuga fosse dificultada, como durante o inverno ou no Sabá, quando as portas de Jerusalém estivessem fechadas.
Jesus também advertiu-os a não demorarem por causa de afirmações enganadoras, feitas por pessoas que se dissessem falsamente serem o Cristo (Mateus 24:23-28).
Muitas pessoas ignorariam as advertências de Jesus por causa dessas pessoas. Contudo, os cristãos têm sua advertência (Mateus 24:24-25).
De acordo com a história tradicional, os cristãos deram atenção ao seu mestre e nenhum deles pereceu na destruição de Jerusalém. (Relatos históricos de Flávio Josefo – historiador judeu).
A destruição profetizada, ainda que severa, limitou-se somente a Jerusalém e à nação de Israel (Mateus 23:25; 24:1-2). Termos descritivos são usados para mostrar a severidade desta destruição, que são semelhantes aos termos usados para a destruição da Babilônia (Isaías 13:9-11; Joel 2:10) e do Egito (Isaías 11:12; 19:1).
Transição
Jesus assegura seus ouvintes em Mateus 24:35 de que estas coisas aconteceriam e que Deus não alteraria o que Jesus acabava de profetizar.
O fim do mundo
Jesus agora passa a um novo tópico, concernente a quando acontecerá o fim do mundo. Diferente do fim de Jerusalém, o tempo do fim do mundo não é conhecido; nem mesmo Jesus sabia quando será o fim (Mateus 24:36).
Observe que Jesus chama este evento “aquele dia.” Esta é a mesma frase usada por Paulo (I Tessalonicenses 5:2) e Pedro (2 Pedro 3:10-13) a respeito do fim do mundo.
O fim de Jerusalém seria precedido por eventos inusitados, mas no fim da era, os tempos parecerão normais (Mateus 24:37-39).
Paulo disse que as pessoas estariam tendo pensamentos contentes de paz e segurança (I Tessalonicenses 5:3). Nada de inusitado precederá o fim. Nenhuma advertência, nenhum sinal, nada para marcar adiantadamente o evento.
Sem advertência antecipada, não há possibilidade de preparação para o fim no último momento. Portanto, precisamos estar preparados para o evento ocorrer a qualquer tempo (Mateus 24:42-45; I Tessalonicenses 5:4-11). Nem haverá oportunidade para nos escondermos deste acontecimento (Mateus 24:40-41; I Tessalonicenses 5:3). Este será um julgamento universal (Mateus 25:31-46), do qual ninguém pode escapar.
Compare as duas partes da resposta de Jesus aos seus discípulos
Destruição de Jerusalém Mateus 23:36 – 24:35 |
Destruição do mundo Mateus 24:36 – 25:46 |
O tempo é identificável |
O tempo é desconhecido |
Ocorrerá “nesta geração” |
Acontecerá “naquele dia” |
Os eventos precedentes serão inusitados |
Os eventos precedentes serão típicos |
Haverá advertências antecipadamente |
Não haverá advertência |
O exemplo da figueira |
O exemplo do ladrão |
O julgamento será local, na nação de Israel |
O julgamento será universal |
Sinais específicos do julgamento vindouro podem ser vistos |
Nenhum sinal antecipado do fim |
Haverá tempo para escapar do julgamento |
Não haverá tempo para fuga |
Muito frequentemente, as pessoas misturam os eventos da destruição de Jerusalém com os eventos que tratam do fim do mundo. Isto induz as pessoas a acreditarem que podem predizer o fim do mundo, ainda que Jesus afirme claramente que não haverá advertência.
Não saberemos adiantadamente os anos, os meses, as semanas, nem mesmo os dias da volta de Jesus. Não teremos oportunidade de fazer preparações de último minuto. Precisamos estar preparados para o Mestre voltar a qualquer momento.
Você está pronto?
por Jeffrey W. Hamilton
“Guerras e Rumores de Guerras” – Entendendo a Profecia de Mateus 24
Mateus 24 é citado frequentemente para explicar eventos atuais. Muitas pessoas sugerem que as notícias de hoje foram preditas por Cristo, para nos falar de sua volta. De acordo com tais interpretações deste texto, cada terremoto ou outro desastre natural, e cada conflito entre nações ou ameaça de guerra, em qualquer canto do mundo, é mais uma prova de que Jesus estará voltando logo.
Mas a profecia de Mateus 24 está se cumprindo agora?
Para entender este texto, precisamos lê-lo cuidadosamente e, com mente aberta, pondo de lado nossas ideias preconcebidas e o sensacionalismo dos modernos “especialistas em profecias.” Neste artigo, consideraremos brevemente o conteúdo de Mateus 24 e 25. (Marcos 13 e Lucas 21 também registram a mesma profecia básica. Este artigo segue o testo de Mateus 24)
O Ambiente e as Circunstâncias
Jesus estava em Jerusalém, durante sua semana final. Os chefes judeus já haviam desafiado sua autoridade, mas não tinham tido sucesso em suas
tentativas para desacreditá-lo. Frustrados, começaram a planejar sua morte. Jesus lamentava a infidelidade daqueles que residiam na “Cidade Santa” (Mateus 23:37-39).
A Profecia Básica da Destruição do Templo (Mateus 24:1-3)
Quando Cristo estava saindo do templo, predisse que ele seria totalmente destruído: “Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada” (24:2). Os apóstolos perguntaram sobre esta profecia:” Dize-nos quando acontecerão estas cousas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século” (24:3).
A Resposta de Jesus (Mateus 24:4-39)
É possível que os apóstolos tenham concluído que a destruição do templo e o fim do mundo aconteceriam ao mesmo tempo, mas nesta resposta a sua pergunta, Jesus fez uma distinção entre estes dois acontecimentos. Podemos saber com certeza que os sinais mencionados nos versículos 4-33 não estão falando das notícias de hoje ou de acontecimentos futuros, por causa das claras palavras de Jesus no versículo 34: “Em verdade vos digo que nãopassará esta geração sem que tudo isto aconteça.”
Jesus falou mais ou menos no ano 30 d.C. O templo foi destruído pelo exército romano em 70 d.C. Alguns daqueles que ouviram a profecia viveram para ver seu cumprimento.
Jesus esclareceu que os sinais que ele deu guerras, terremotos, falsos Cristos, grande tribulação, etc. iriam acontecer durante a vida de alguns dos seus ouvintes.
Jesus disse que o templo seria destruído depois da vinda de falsos Cristos e de falsos profetas (24:4-5,11,23-26), e depois de terríveis calamidades (guerras, fomes e terremotos – 24:6-8). Ele também disse que haveria perseguição (24:9-10) e aumento de pecado (24:12-13), e que o evangelho seria pregado por todo o mundo (24:14), antes que Jerusalém chegasse ao seu fim. Deste modo, Jesus estava dando algum conforto aos seus apóstolos, dizendo que a queda de Jerusalém não aconteceria imediatamente. Eles teriam tempo para cumprir sua missão antes da destruição de Jerusalém.
Estas coisas aconteceram antes de 70 d.C.?
Sabemos que sim, porque Jesus disse que aconteceriam!
Além desta profecia, a História nos fala de catástrofes naturais, perseguições e guerras, nesse tempo. De maior importância do que a evidência histórica, podemos nos voltar para a própria Bíblia.
O Novo Testamento fala do sofrimento da fome (Atos 11:27-30), de falsos profetas (2 Pedro 2), e da perseguição contra os fiéis (Atos 8:1-3; etc.).
E, exatamente como Jesus predisse, os zelosos discípulos levaram o evangelho a todo o mundo civilizado daquela época. Alguns anos antes da destruição do templo, Paulo dizia que o evangelho “. . . foi pregado a toda criatura debaixo do céu” (Colossenses 1:23). Todas estas coisas tinham que acontecer antes da destruição do templo.
Na profecia de Mateus 24, Jesus também falou dos sinais que mostrariam aos discípulos alertas que o tempo da queda de Jerusalém tinha chegado.
Ele falou especialmente do “abominável da desolação” (24:15). Aqui, ele usa a mesma linguagem que Daniel usava para falar dos exércitos gentios entrando na cidade santa e no templo (veja Daniel 9:27; 11:31; 12:11).
A profecia paralela de Lucas 21:20-24 torna claro que este é o significado desta linguagem. Jesus advertiu seus seguidores que estivessem prontos para fugir quando isto acontecesse. Ele disse que eles deveriam orar para que sua fuga não fosse complicada por mau tempo ou restrições do dia do sábado (24:20)
[Algumas pessoas interpretam esta referência ao sábado como evidência de que os cristão têm que continuar a observar esta lei do Velho Testamento, que era realmente um sinal da aliança entre Deus e os israelitas (Êxodo 31:12-18). Uma explicação melhor deste texto é encontrada em Neemias 13:15-22, onde Neemias instituiu a prática de fechar as portas da cidade no sábado para evitar violações da lei, durante o tempo do Velho Testamento.]
Ele também avisou que seria mais difícil para as mulheres grávidas e mães de crianças pequenas (24:19).
Para fixar sobre seus ouvintes o significado deste terrível dia de destruição, Jesus usou linguagem como a que encontramos nas profecias do Velho Testamento, de total destruição de nações e povos. Quando lemos os versículos 29-31, dois pontos nos ajudam a perceber que Jesus ainda está falando de Jerusalém, e não do fim do mundo:
1. O limite de tempo que Jesus determinou em sua profecia, no versículo
34. Tinha que ser cumprido naquela geração.
2. O fato que as profecias do Velho Testamento usam a mesma linguagem para falar da destruição de reinos e cidades terrestres. Jesus disse: “Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados” (24:29). À primeira vista, isso pode soar como o fim literal do mundo. Mas tal linguagem é usada em outros lugares, para falar da extinção de reis e reinos aqui na terra: Faraó do Egito (Ezequiel 32:2,7-10), nações gentias (Joel 3:12-15), Babilônia (Isaías 13:9,10,13). É claro que tal linguagem não profetiza, necessariamente, o fim do mundo, mas pode ser usada para falar dos julgamentos físicos contra nações, que ocorreram há muito tempo.
Jesus continuou, nos versículos 30 e 31, com figuras de julgamento do que se encontram no Velho Testamento. Ele disse que o Filho do homem viria nas nuvens, para julgar e salvar.
Encontramos linguagem semelhante em passagens que falam do julgamento contra povos físicos, tais como Joel 3:16 e Amós 5:17-20. O Dia do Senhor não é necessariamente a segunda vinda de Cristo. Tal linguagem pode descrever a vinda de Deus em julgamento contra uma nação ou cidade.
Por que Jesus deu aos seus seguidores tais sinais detalhados sobre o julgamento contra Jerusalém?
É claro, pela linguagem dos versículos 32-33, que ele queria que estivessem alertas e vigilantes. Se pudessem ver os sinais que ele tinha predito, teriam oportunidade para fugir e evitar serem destruídos (24:15-20).
Depois de afirmar que a destruição do templo seria acompanhada por claros sinais e que seria cumprida naquela geração (24:34-35), Jesus falou, nos versículos 36-39 “. . . a respeito daquele dia . . .” que viria sem aviso.
Ele não deu uma data, nem sinais para identificar sua segunda vinda. De fato, nos versículos seguintes, ele mostra que sua segunda vinda ser súbita, inesperada e sem sinais de advertência.
Parábolas do Julgamento Final (Mateus 24:40 – 25:30)
Depois de falar de coisas que tinham que acontecer naquela geração (até os versículos 34-35), Jesus falou de sua segunda vinda, como algo que aconteceria no momento escolhido pelo Pai, porém não revelado a ninguém (24:36-39).
Ele ressalta este ponto com uma série de parábolas que descrevem sua segunda vinda. Estas parábolas todas enfatizam à importância de se estar preparado para sua volta.
Jesus falou dos trabalhadores no campo (24:40-42),
do ladrão na noite (24:43-44),
da diferença entre os servos bons e os maus (25:45-51),
do contraste entre os tolos e os prudentes (25:1-13)
e da importância de preparar-se para a volta do Mestre, como é explicado na parábola dos talentos (25:14-30).
Descrição do Julgamento Final (Mateus 25:31-46)
A parte final do capítulo 25 descreve o julgamento final, mostrando que Jesus se sentará no trono do julgamento, separando os servos desobedientes dos fiéis. Essa separação será final: “E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna”(25:46).
Aplicações
Entre as muitas lições que podemos aprender, no estudo deste texto, é importante que lembremos duas:
-
Que o cuidadoso estudo dos trechos bíblicos em seu contexto pode ajudar- nos a evitar que sejamos desencaminhados por doutrinas humanas sensacionalistas, tais como o pré-milenismo. Deveríamos sempre começar pela Bíblia, e não pelas últimas manchetes dos jornais.
-
Que precisamos estar sempre preparados para a volta de Cristo. Ele não enviará sinais para nos avisar da sua volta. Pode acontecer daqui a milhares de anos, ou pode acontecer hoje à noite. Ladrões não mandam cartas com antecedência para avisar suas vítimas, e Deus não mandará aviso antecipado da volta de Cristo. Aqueles que estão preparados, nada têm a temer.
Os despreparados enfrentam o trágico futuro de eterno sofrimento, separados de Deus. Que cada um se prepare para estar com Cristo na eternidade!
– por Dennis Allan
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Aula 14 – Arrebatamento Secreto
Boas Aulas!