Iniciamos agora o Módulo 4 – Capítulo 6:1-13 (NVI)
1 “Tenham o cuidado de não praticar suas ‘obras de justiça’ diante dos outros para serem vistos por eles. Se fizerem isso, vocês não terão nenhuma recompensa do Pai celestial.
2 “Portanto, quando você der esmola, não anuncie isso com trombetas, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, a fim de serem honrados pelos outros. Eu lhes garanto que eles já receberam sua plena recompensa.
3 Mas quando você der esmola, que a sua mão esquerda não saiba o que está fazendo a direita,
4 de forma que você preste a sua ajuda em segredo. E seu Pai, que vê o que é feito em segredo, o recompensará”.
5 “E quando vocês orarem, não sejam como os hipócritas. Eles gostam de ficar orando em pé nas sinagogas e nas esquinas, a fim de serem vistos pelos outros. Eu lhes asseguro que eles já receberam sua plena recompensa.
6 Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está no secreto. Então seu Pai, que vê no secreto, o recompensará.
7 E quando orarem, não fiquem sempre repetindo a mesma coisa, como fazem os pagãos. Eles pensam que por muito falarem serão ouvidos.
8 Não sejam iguais a eles, porque o seu Pai sabe do que vocês precisam, antes mesmo de o pedirem.
9 Vocês, orem assim: ‘Pai nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu nome.
10 Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.
11 Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia.
12 Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores.
13 E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém’.
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Em Busca do Aplauso da Multidão – Mateus 6:1-4
Fazendo a Coisa Certa pelo Motivo Errado – Mateus 6:5-18
UM DEVOCIONAL PERFEITO – Mateus 6.1-18
Jesus já estabeleceu que, se a justiça do discípulo não exceder, e muito, a dos escribas e fariseus não entrará no seu Reino – Mt 5.20.
Em seguida o Mestre descreve seis exemplos de como o seu discípulo pode fazer isso.
Agora, Jesus começa a falar de como a justiça do discípulo em seu aspecto espiritual, também pode exceder os padrões religiosos e mundanos.
I. O principio da perfeita devoção – Mt 6.1
A. Tenham cuidado de não praticar suas obras de justiça diante dos homens – v. 1;
B. Normalmente os fariseus faziam espetáculos quando se tratava de devoção a Deus – Mt 23.5-7;
C. É um erro mostrar-se para aos homens para obter reconhecimentos, a glória dos homens são passageiras se perde com o tempo – v. 2;
D. O que busca o louvor dos homens perde o louvor de Deus, e no final não terá nada;
E. Discípulo deve olhar unicamente para Deus, o Pai, é para Ele a glória e o nosso reconhecimento vem Dele – Mt 5.16 em equilíbrio com 6.1.
II. Sobre as esmolas – Mt 6. 2-4
A. Esmolas
a) Costume antigo de cunho religioso – Referência antiga nesse livro apócrifo de Tobias 4.11-12;
b) Podiam-se dar esmolas no Templo, nas sinagogas e nas ruas.
B. Tocar trombetas
a) Provérbio que falava do espírito de ostentação;
b) Os fariseus tocavam literalmente uma trombeta ao darem esmolas para atrair a atenção do povo.
C. A orientação de Jesus
a) Não ser hipócritas ( ο ρι ς – Ator no original), não interprete um ato de benevolência – v. 2;
b) Não limite a sua benevolência – ajude ao próximo na sua necessidade, não espere nada em troca – Mt 5.42;
c) Benevolência – antes de tudo um relacionamento secreto com Deus – v. 4, ninguém mais precisa saber (no sentido de se orgulhar), no segredo da presença de Deus a recompensa virá – Salmos 41.1.
III. Sobre as orações – Mt 6. 5-8
A. Um mau exemplo
a) Não ser como os hipócritas, que são atores representando um homem espiritual – Lc 18.9-14;
b) Não devemos procurar aparecer usando as coisas espirituais como mero instrumento.
B. Um bom exemplo
a) No teu quarto (apenas você e Deus), diante de Deus não somos nada – Lucas 18.13;
b) Uma ideia de humildade sem orgulho próprio.
C. O que dizer e como dizer
a) O poder da oração não está no modo de falar, orações longas não é sinônimo de espiritualidade – Marcos 12.40;
b) As palavras não se tornam mágicas quando estamos orando;
c) O entendimento dos pagãos sobre oração – para eles a eficácia da oração dependia da repetição, pois nunca sabiam quando os deuses
ouviriam seus clamores. Eles pensavam que seus deuses estavam banqueteando, ou dormindo ou em busca de prazer, por isso, pensavam que quando os deuses não estivessem comendo, dormindo ou se divertindo poderiam ouvir suas orações;
d) Os ensinamentos de Jesus quanto às orações, iam de encontro à hipocrisia, a ostentação e a forma ridícula usada pelos pagãos;
e) O Deus é Pai e está ouvindo atentamente as orações dos seus discípulos, precisamos entender que deus já sabe o que pedimos e quando pedirmos o encontraremos pronto para dar.
D. Um modelo espiritual de oração – vs. 9-13
a) Um esboço das palavras de Jesus
i. Louvor;
ii. Submissão;
iii. Pedidos;
iv. Perdão;
v. Proteção.
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Módulo 4 – Aula 14 – Capítulo 6 – A Oração do Pai Nosso e Ensino Sobre o Jejum.
